O DIFÍCIL ENCARGO DE ANTECIPAR CENÁRIO POLÍTICO ELEITORAL
No início deste ano muitos “conhecedores” da
política nacional, lançavam suas previsões de como se comportaria o cenário na
corrida presidencial. Um dos veículos a aprofundar os debates foi a Revista
Exame que exatamente em 01 de janeiro convidou três analistas e consultorias para abalizar
o momento eleitoral.
Na análise
- “Eleição deve ter menor protagonismo, mas elevada
competitividade de PT e PSDB”. Tal previsão
foi feita por Vitor Oliveira, acreditando que mesmo sob o efeito da Operação
Lava Jato, havia a perspectiva de poucas candidaturas presidências.
Apontava também que o PSDB melhoraria a sua coordenação interna e amenizaria seu
oposicionismo, enquanto o PT voltaria seu discurso para as bases visando
mobilizar sua sustentação reduzindo o risco de alternativas no campo da
esquerda.
Contrariando
o ilustre Vitor Oliveira que
dizia “Parece provável um cenário eleitoral próximo ao de 2002, com menor protagonismo,
mas elevada competitividade de PT e PSDB, ainda que isto manifeste apenas às
vésperas da votação, quando o peso de suas estruturas nacionais, das
prefeituras e governos que controlam e da campanha na TV terá mais impacto”,
novamente falha a previsão. O PSDB amargou já em primeiro turno uma das maiores
derrotas nas urnas, obtendo votação inexpressiva para um de seus maiores nomes.
Quanto ao
Mito, a publicação ora analisada indicava que Bolsonaro não teria demonstrado habilidade quando chamado ao debate
público – assim dizia Marco Antônio Carvalho
Teixeira, professor de Ciência Política da Fundação Getúlio Vargas de São
Paulo. Para ele, o
cenário para as eleições
2018 ainda era cercado de mistério e vários fatores poderiam
alterar o xadrez político e interferir na decisão do voto.
Ressaltou
o mestre que as pesquisas eleitorais, ainda em 2017 já apontavam para o caminho
de uma polarização entre Lula e Bolsonaro, numa situação em que ambos ficariam na
frente dos demais concorrentes.
Destacou ainda
que os dois estariam vulneráveis a revezes, apontando o risco de Lula acabar não
conseguindo registrar sua candidatura e quanto a Jair Bolsonaro, sua intenção
de voto seria fruto da carga emocional e moral que vinha impondo temas como
ordem e segurança pública, assuntos que se tornaram caros no imaginário social
do brasileiro.
Confira o
artigo ora comentado no link https://exame.abril.com.br/brasil/o-que-esperar-do-cenario-politico-do-brasil-em-2018/.
O mais importante é notar que até os mais preparados para analisar chances
eleitorais de pretensas candidaturas podem cometer erros.
Por Carlos
Ribeiro
Verdade,ate os mais capacitados erram.
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