Maranhão Contra as Drogas é destaque na Comarca de Arari
O projeto “Maranhão Contra as
Drogas” foi apresentado nesta semana na Comarca de Arari, a primeira do Estado
a ter a assinatura do projeto, com a presença do Presidente do Tribunal de
Justiça do Maranhão, desembargador Cleones Cunha. A juíza titular de Arari,
Anelise Reginato, relata que já foi colocada em prática uma parceria informal
entre o Município e o Poder Judiciário no sentido de buscar o tratamento de
dependentes químicos, mas ainda não havia um estabelecimento mantido pelo
Município que fizesse o acolhimento dessas pessoas.
“Conseguimos, então, unir o
projeto que já existia em Arari à existência desse projeto trazido para o
Maranhão pela Deputada e funcionaremos como piloto. Para a efetiva implantação
e custeio pela União, faz-se necessária a existência de lei municipal que, no
nosso caso, já foi aprovada pela Câmara de Vereadores. Na próxima semana nos
reuniremos de novo para fazê-lo sair do papel e colocar em prática do projeto.
Estou eufórica, porque era um sonho meu e vou conseguir realizar”, relatou a
magistrada, enfatizando sobre a importância dessas ações para a comunidade de
Arari.
Sobre a implantação da
iniciativa em Arari, a juíza disse que, durante uma visita feita ao Presidente
do TJ, na qual ela esteve acompanhada do Prefeito de Arari, ela
coincidentemente encontrou com a Deputada Federal Eliziane Gama e o Juiz
Auxiliar da Presidência Júlio Prazeres. Na oportunidade, foi conversado a
respeito das necessidades da comarca sobre essa temática.
“Sabedores de que a deputada
estava trazendo o projeto, que tem abrangência nacional, para o Estado do
Maranhão, relatamos o que já existe na comarca sobre a política de
enfrentamento das drogas”, explanou Anelise. A juíza observou que mais de 90%
dos processos criminais de Arari envolvem droga, seja direta ou indiretamente
e, não só o tratamento, como a prevenção, vão ajudar a diminuir esse número na
comarca.
Anelise Reginato destacou que
esse trabalho de combate e, principalmente prevenção, encontra suporte no projeto
idealizado pelo Ministério Público, denominado “Ler, Escrever e Pensar”, o qual
leva cultura às crianças e adolescente e que auxilia na prevenção quanto ao uso
de drogas. “A iniciativa leva, também, ao conhecimento e disseminação do saber
com o fim de, entre outros, discernir entre o certo e o errado e, assim, não
cometer crimes” frisou. Para ela, o mais importante é educar para transformar e
criar pessoas de bem, pensamento que guia a iniciativa.
Sobre o “Maranhão na Prevenção
às Drogas” - É uma campanha promovida pelo Comitê Estadual de Prevenção às
Drogas, formado pelo Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), Ministério Público
do Maranhão (MPMA), Câmara dos Deputados e Polícia Rodoviária Federal. O evento
tem apoio do Governo do Maranhão, Federação dos Municípios do Maranhão e
Polícia Federal.
A função é mobilizar diversos
atores sociais, na prevenção e combate ao consumo de drogas e à violência entre
jovens e adolescentes. Envolvendo diversas instituições, dentre agentes de
saúde, conselheiros de direito e tutelares, instituições sociais, lideranças
comunitárias e a sociedade como um todo, as ações têm como público-alvo jovens
de 12 a 29 anos.
“Abraçamos o projeto e
resolvemos fazer parte do Comitê Estadual para integrar ações e oferecer nossa
parceria, dentro do papel que possamos desempenhar, numa batalha constante e
que precisa ser duramente enfrentada, que é o consumo de drogas e toda a
violência e problemas sociais que ela carrega junto”, comenta o juiz auxiliar
da Presidência do TJMA, Júlio Praseres, representante do Judiciário no comitê.
A partir de diversas atividades
em cidades de todo o Maranhão, a Campanha “Maranhão na Prevenção às Drogas” tem
como objetivo principal promover a integração, articulação e cooperação, em uma
responsabilidade compartilhada entre governo, iniciativa privada e cidadãos,
com o propósito de propor medidas e ações que visem à prevenção, cuidado,
tratamento, saúde mental, reinserção social, redução do consumo e comércio de
drogas lícitas (álcool) e ilícitas.
Michael Mesquita // Asscom TJ
Assessoria de Comunicação
Corregedoria Geral da Justiça
do Maranhão
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